quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O brilho do Cometa C/2012 S1 ISON



(NEOA-JBS, com comentários de Alexandre Amorim) O artigo escrito por Zdenek Sekanina acrescentou mais um adendo no dia 22 de outubro e está disponibilizado neste link:

http://arxiv.org/pdf/1310.1980v3.pdf

Em resumo, Sekanina informa que o brilho do Cometa C/2012 S1 ISON continua cerca de 2 magnitudes mais fraco do que do Cometa C/1962 C1 Seki-Lines (que desde o início ele tomou como comparação para uma provável sobrevivência após a passagem periélica).

Já comparando com a evolução do brilho do Cometa C/2002 O4 Hönig, o ISON encontra-se ligeiramente mais brilhante do que aquele. Diferente da conclusão de Ferrín, Sekanina lembra que tal situação não deve ser interpretada como indicação de uma desintegração do Cometa ISON.

[meu comentário: até entendo, mas os registros até então apontam para um comportamento similar ao dos cometas que por fim se dissiparam]

As curvas de luz comparativas estão na página 8 do apêndice.

Sekanina lamenta a pouca quantidade de medidas fotométricas do Cometa ISON no período de 13 a 21 de outubro de 2013.

[meu comentário: De fato isto é evidente ao examinarmos os bancos de dados das Secções de Cometas da REA, LIADA e até do website do ICQ. Parece que aqueles que estão acordando de manhã cedo estão mais preocupados em obter belas imagens do que fotometria propriamente dita. Das duas uma: ou o pessoal ainda não sabe como estimar magnitudes de objetos celestes ou estão querendo apenas capturar os primeiros sinais de uma provavel fragmentação do cometa.]

A conclusão de Sekanina até o presente momento é: com exceção de um futuro "outburst", o abrilhantamento do cometa [ISON] segue de forma letárgica de modo a não esperarmos uma aparência espetacular próximo do Sol tal como se supunha a uma semana atrás.
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E mais:
Cometa ISON visto a partir dos Açores (AstroPT)

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